domingo, 20 de dezembro de 2009

"Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres (...). Porque a ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim".
Carlos Drummond de Andrade.
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Mas é tão meu, tão meu, que poderia ser de minha autoria.
Te amo demais... hoje tenho consciência desse amor como nunca a tive. E já não sinto a sua falta, porque sei que te tenho dentro de mim.

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